domingo, 26 de fevereiro de 2012

Falta de informação dos produtores é desafio para crescimento do Programa de Agricultura de Baixo Carbono

Com o objetivo de promover iniciativas que contribuam para o meio ambiente, reduzindo a emissão de gases na atmosfera, o governo federal vem liberando, desde julho do ano passado, crédito para produtores e cooperativas no Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Um dos principais desafios a serem superados é a falta de informação dos produtores.
O suinocultor Luiz Chinelato trabalha com a produção de suínos há 10 anos. Em 2010 o criador ampliou o negócio e dobrou o número de animais. Chinelato tinha a intenção de ser autossuficiente na geração de energia e, para isso, o caminho seria a construção de um biodigestor, mecanismo que utiliza os dejetos dos suínos para produzir gás metano, que depois é transformado em energia. O projeto se enquadrava no programa ABC, que na época ainda não havia sido implementado, então o produtor procurou financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), mas teve que enfrentar uma demora de seis meses para a liberação da verba.

— A burocracia é bastante grande. É tudo documentado. Parte da obra a gente tem que fazer na propriedade e tem que ter nota fiscal por isto — explica Chinelato.

Se tivesse esperado mais um ano, o suinocultor poderia ter sido contemplado pelo Programa ABC, que libera para os produtores até R$ 1 milhão, com prazo de pagamento 12 anos e taxas de juros de 5,5% ao ano. Uma das vantagens seria liberação rápida, entre 20 e 30 dias, garante o diretor do Banco do Brasil em São Paulo, Walter Malieni.

— Nossa preocupação é tão grande com esta questão do prazo de liberação que nós estamos utilizando recursos da nossa carteira própria ao invés de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com isto a gente consegue, de fato, atingir o prazo de 20 dias — afirma Malieni.

Os beneficiados pelo programa ABC podem ser tanto produtores como cooperativas. São seis projetos contemplados pelo programa: plantio direto na palha, recuperação de pastos degradados, integração lavoura – pecuária – floresta, plantio de florestas comerciais, fixação biológica de nitrogênio e tratamento de resíduos animais.

Apesar da desconfiança e desinformação de alguns, Malieni afirma que o programa tem uma equipe técnica montada para orientar os produtores. A expectativa é de que nos próximos três meses dobre o número de liberações.

— É crescente o número de novas propostas entrando em nossas agências, então a tendência é de que a gente consiga até dobrar o volume de recursos já liberados pelo programa — diz o diretor do Banco do Brasil.

Conforme o vice-presidente do Banco do Brasil, Osmar Dias, estão à disposição do programa recursos que ultrapassam os R$ 3 bilhões. Em São Paulo, cerca de 50 propostas foram feitas pelos produtores com um valor médio de individual de R$ 400 mil. No Brasil, o volume de propostas chegou a 500, o que significa uma demanda R$ 190 milhões em recursos.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Será isso correto? Ilhas artificiais...

Não vamos entrar em polêmicas ambientais aqui. O Curioso é o processo de "criação de Ilhotas" Próximo ao continente. Veja que doidera.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Ótimo site sobre a Ilha de Páscoa

http://www.eisp.org/

Excavation Season V October-November 2011


Back of RR-001-156 during Season V. Courtesy Colin Montgomery.
Dear Friends of EISP,
Our Excavation Season V, which began on October 29, 2011, opened with our presentation to Governor Carman Cardinali of our two-volume report on Excavation Season IV. She noted that the Rapa Nui community, especially high school teachers and students, is very enthusiastic and interested in our work.  This field season will continue as we carry out further excavation of statue (moai) RR-001-156 in Quarry Two, Rano Raraku. Reports of all work to date are available to the interested reader in the EISP Archives as Excavation Season I, Season II, and Season III or as Conservation Season I and Conservation Season II.
Before we began our excavation we visited the basalt quarries and outcrops sampled by our colleague Dr. Christian Fischer as part of our XRF analysis project.  We have collected XRF data on over 40 sites. That information will be used byRapa Nui student Rafael Rapu in his comparative study of tools (toki) retrieved in our excavations.
Also in May of 2011, Chris Fischer and Monica Bahamondez, director of the Centro Nacional de Conservacion y Restauracion (CNCR), treated the excavated portions of both statues with water repellant. On drizzly days or days with intermittent rain we were amazed to see how well the repellant did its job!  Droplets quickly beaded up and didn’t penetrate the surfaces of either statue. We noted that the stone surfaces usually dried within a maximum of ten minutes. We are also now engaged in a plan to share our extensive on-site environmental data with colleagues modeling the island’s ecology.
Our continued excavation of RR-001-156 revealed more about the ritual concerns of those who frequented Rano Raraku interior quarry over about 500 years.  We collected further evidence of red pigment (kie’a), an indispensable part of Rapa Nui ritual life and today a valuable part of personal display during performance art.
Interestingly, Rapa Nui oral traditions say that statue carvers were paid for their talent and effort in desirable food, including especially tuna and lobster. At the deepest level of our excavation this season we found tuna vertebrae!  Also, we found strong evidence of how the ancient carvers manipulated the statue to raise it upright, pivot it and drop it in a hole 1 m deep cut in bedrock.  The process left scars and indents on the statue surface.  When seen on statues lying on roads, these same sorts of scars have been interpreted by others as evidence of upright transport methods. Our excavation, however, clearly shows that such damage could have been caused in the quarry. The unpublished notes of the Mana Expedition to Easter Island (1914-15) suggested and support these findings in Quarry 2 and elsewhere in Rano Raraku.
Both of our excavated statues, as you know from our previous letters, are intriguing because they are nearly unique on Easter Island.  While many statues have individual petroglyphs, these and only one other statue—of over 1,000 we have documented—have  multiple petroglyphs carved as a composition on their backs.  Underlying these carvings is a complex symbol found on less than 100 statues. It is referred to by previous researchers as the “ring and girdle” design, and sometimes said to represent the “sun and rainbow.”  However, statue RR-001-156 and some others have two “rings” above the crescent “girdle.” We have long interpreted this form as the Rapa Nui version of the Polynesian maro or loincloth (maro is also a unit of measurement).  As we  noted long ago on a statue torso (007) at Ahu Oroi (12-460), the upright “Y” or “M” element below the maro on both of our excavated statues represents  two hafted adzes.  This depiction, which may be interpreted as evidence of craft specialization in the form of an emblem, is not consistent, however, and in some cases outside of the quarry it appears to depict other objects. Cristián Arévalo Pakarati, co-director of EISP, has spent hundreds of hours on site over the past months painstakingly measuring and drawing these designs as he supervises the  site during our seasonal hiatus from on-going excavations.

Field Season V





Fonte: http://www.eisp.org/
Vaiheri Tuki Haoa cleaning a toki. © EISP 2011

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Citricultores de SP devem substituir fungicida proibido pelos EUA

Carbendazim é um fungicida que controla algumas doenças da laranja.
Estados Unidos compram 16% do suco de laranja exportado pelo Brasil.


 Novos carregamentos de suco de laranja foram barrados essa semana pelos Estados Unidos porque continham resíduos de um agrotóxico proibido pelo governo norte-americano. Os produtores já buscam alternativas para resolver o problema.
Um líquido branco e espesso vem causando polêmica na citricultura. O carbendazim é um fungicida que controla algumas doenças da laranja. “Ele é usado para o controle de duas principais fungicas dos cítricos: a estrelinha e a pinta preta”, explica o agrônomo José Hugo de Lima.
O governo americano começou a barrar o suco brasileiro porque não aceita esse tipo de fungicida na laranja desde 2009. No fim do ano passado, a agencia que controla a qualidade dos alimentos foi avisada sobre a presença do produto químico e desde então faz testes no produto que chega do Brasil.
O carbendazim é usado nas lavouras brasileiras há mais de 20 anos com autorização do Ministério da Agricultura. Mas diante da proibição dos Estados Unidos para esse tipo de fungicida no suco de laranja brasileiro, citricultores do estado de São Paulo estudam alternativas para não perder mercado.
Algumas lavouras da região de Araraquara estão utilizando produtos alternativos ao carbendazim para evitar que os fungos adquiram resistência ao produto. No caso da pinta preta, a pulverização pode ser feita com mistura de substâncias à base de cobre, com a chamada estrubirulina.
“Vai ter uma oneração nesse tratamento porque os produtores que substituirão o carbendazin são mais caros em torno de até 50%”, calcula o agrônomo.
O presidente da Câmara Setorial da Citricultura orienta os produtores a substituir o carbendazim por outros produtos. “Como o mercado americano é um tradicional brasileiro e é um mercado formador de opinião do suco do mundo, nós temos que atender às exigências independentemente se não faz mal à saúde. Nós temos que nos adequar”, diz Marco Antonio dos Santos.
Em Brasília, o presidente da CitrusBR, Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos, passou a terça-feira (31) em reuniões com técnicos do Ministério da Agricultura. A entidade pediu ao governo norte-americano um prazo para que os laranjais brasileiros deixem de usar o fungicida. “É possível trocar e vai se trocar. Agora, precisa de 18 meses pelo menos, de acordo com nossos cálculos, para que isso seja feito de forma profissional”, explica Christian Lohbauer.
Christian Lohbauer diz ainda que os estados unidos admitem resíduos do carbendazim em outras frutas. “Ele é tolerado para uma série de outros produtos como banana, maçã, pêssego e cereja que são importados de outros países”, completa.


Do Globo Rural