segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Banco de imagens de diversas culturas agrícolas está disponível para pesquisa


O Clube Phytus, recentemente lançado pelo Instituto 
Phytus, disponibiliza uma gama de materiais para consulta 
sobre pesquisas agronômicas
Além dos vídeos, palestras, apresentações, informes técnicos, gráficos e tabelas, também está livre para consulta e utilização um vasto banco de imagens 

São quase 400 imagens disponíveis gratuitamente, sendo os destaques as culturas da soja, trigo, milho, arroz e feijão. Além dessas, o internauta pode encontrar algumas imagens de hortícolas, frutíferas e plantas ornamentais, entre outras. As imagens podem ser utilizadas por consultores, agrônomos e produtores para identificação de pragas e doenças na lavoura, bem como por jornalistas e veículos de comunicação especializados. 

Essa é mais uma fonte de informações segura para aqueles que vivenciam o mundo do agronegócio. A equipe de pesquisadores e consultores do Instituto Phytus está constantemente atualizando os conteúdos do portal e o banco de imagens. 

O acesso ao www.clubephytus.com é gratuito, basta realizar um breve cadastro. O portal tem como objetivo transformar conhecimentos desenvolvidos pela equipe de pesquisa nas Estações Experimentais de Itaara/RS e Planaltina/DF em resultados para o produtor no campo.
 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Taxa de desmatamento da Amazônia é a menor já registrada


Expansão da área desmatada na região caiu de 6,4 mil para 4,6 mil quilômetros quadrados por ano

por Agência Brasil
João Marcos Rosa












          A derrubada ilegal de árvores na Amazônia Legal atingiu a menor taxa anual de desmatamento desde que a região começou a ser monitorada pelo governo, em 1988. De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (26/11) pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a expansão da área desmatada caiu de 6,4 mil quilômetros quadrados para 4,6 mil quilômetros quadrados por ano. 

Os resultados se referem ao período de agosto de 2011 a julho deste ano comparado aos 12 meses anteriores. “É a menor taxa de desmatamento da história. Tem o grande marco que é jogar o desmatamento abaixo dos 5 mil quilômetros quadrados”, comemorou a ministra. "Ouso dizer que esta é a única boa noticia ambiental que o planeta teve este ano do ponto de vista de mudanças do clima. Em relação aos compromissos de metas voluntárias de redução de emissões estamos bastante avançados”, acrescentou. 

A meta voluntária definida pelo governo brasileiro é reduzir a expansão anual da área de desmatamento ilegal da Amazônia para 3,9 mil quilômetros quadrados até 2020. Com o novo índice, fica falando apenas redução de 4% para que a área ambiental atinja a meta, oito anos antes do prazo. A redução da área registrada por satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) representa queda de 27% da área degradada por madeireiros ilegais, na comparação com o mesmo período anterior. O intervalo desses 12 meses é consolidado anualmente no Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), do Inpe. 

Os dados mostram que o desmatamento aumentou apenas em três estados. Em Tocantins, a derrubada ilegal de árvores aumentou 33%, chegando a 53 quilômetros quadrados por ano. No Amazonas, a degradação aumentou 29%, chegando a 646 quilômetros quadrados e, no Acre, a ação dos infratores avançou 10% na região, atingindo 308 quilômetros quadrados. 

De acordo com a ministra, embora não tenham sido identificadas todas as causas da elevação do desmatamento nesses estados, no Tocantins o problema está associado ao Cerrado Amazônico, que permite reserva legal de 35%. “Como os estados ainda não tornam disponíveis as informações do que é legal e do que é ilegal, não conseguimos identificar quanto do aumento desse desmatamento está associado a incremento de infraestrutura e de supressões legais”, informou. 

No Amazonas, segundo Izabella Teixeira, ainda existe forte pressão de migração em torno da BR-317, na região de Apuí, onde existem denúncias de grilagem de terra. Conforme a ministra, a região está sendo monitorada. Com relação ao Acre, disse que não há informações. O Pará continua sendo o mais atingido pelos criminosos. A área de desmatamento ilegal no estado é a maior da região, chegando a quase 1,7 mil quilômetros quadrados. Ainda assim, na comparação entre os períodos de 12 meses, o desmatamento foi reduzido em 44%. 

Segundo Izabella Teixeira, a partir do ano que vem, a fiscalização será feita eletronicamente. Ao apresentar um novo aparelho que será utilizado pelos agentes ambientais, a ministra destacou que as operações ambientais vão entrar em um novo patamar a partir do ano que vem. “À medida que reduzimos o desmatamento, o desafio cresce. A partir de 2013, as ações serão marcadas por uma nova visão de operar tecnologia e planejamento estratégico e inteligência do monitoramento da Amazônia. Os modelos estão sendo revistos e nosso objetivo é acabar com a ilegalidade do desmatamento na Amazônia”, disse. 

O novo projeto, que vai garantir precisão aos dados, custou R$ 15 milhões aos cofres públicos. As equipes de fiscais ainda estão sendo capacitadas para usar os aparelhos eletrônicos de infração e, segundo Izabella Teixeira, a partir de janeiro do ano que vem todas as equipes federais distribuídas no país terão um aparelho com tecnologia similar a de um celular, ligado diretamente a um banco de dados. 

domingo, 18 de novembro de 2012

Investimentos minimizam efeitos da seca no Semiárido


Apesar da avaliação positiva, a partir deste mês, a situação tende a ficar mais grave devido o baixo volume de chuvas nos últimos meses


Enrico Fantoni
Parte dos animais, base econômica de muitas famílias, foi   perdida













Os investimentos feitos no Semiárido nordestinominimizaram fortemente os efeitos da seca, proporcionando melhores condições aos moradores, que enfrentem uma das mais graves estiagens dos últimos 30 anos, diz Antônio Gomes Barbosa, coordenador do Programa Uma Terra e Duas Águas, da rede de organizações Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA). 

“Nos últimos dez anos passamos por um processo deconstrução de cisternas. Hoje há quase 700 mil no Semiárido, onde as famílias podem guardar água de qualidade. Por isso, a pressão [dos efeitos da seca] é menor”, explicou. 

Apesar da avaliação positiva, Barbosa reconhece que, a partir deste mês, a situação tende a ficar mais grave. As chuvas típicas dos meses de abril e maio ficaram abaixo dos níveis esperados. Pelas previsões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a chuva pode ficar aquém do previsto na última semana de novembro. A previsão é que chova em janeiro, em algumas cidades e abaixo do volume necessário para reverter o cenário. 

“A seca deve castigar a região em 2013”, avaliou Barbosa, alertando que as águas estocadas em 2011 acabaram em alguns municípios. O problema, segundo ele, não está limitado às zonas rurais. “Várias famílias abandonaram casas e roças e foram para as cidades. Parte dos animais, base econômica de muitas famílias, foi perdida. Cidades relativamente grandes são abastecidas exclusivamente por carros pipas”, contou. 

Mais de 39 mil moradores de São José do Egito, no sertão pernambucano, não tem qualquer fonte de água há um mês. A população depende da água trazida de outras regiões para sobreviver e alimentar os animais. 

Segundo Barbosa, o governo não se preparou para a estiagem, apesar de as organizações alertarem sobre a possibilidade de agravamento. “Agora temos que ter medidas emergenciais para garantir comida e água de qualidade para as pessoas e para os animais. Não tem outra fórmula, mas isto não tem sido feito. Muita água aque seria distribuída não chega às famílias por falta de estrutura e porque alguns governos demoram até três meses para pagar os caminhões”, disse. 

Para o coordenador da ASA, o problema da seca no Semiárido “não é um problema da natureza, mas um problema político”. Barbosa defende a ampliação de investimentos em infraestrutura hídrica que possibilitariam o convívio das populações com a seca característica do Semiárido. 

“É preciso construir cisternas, barragens subterrâneasarmazéns para alimentos e casas de semente. Se tivesse estrutura, a seca teria passado despercebida. Construir a infraestrutura hídrica necessária é barato. Construir 1 milhão de cisternas é garantir água para todos ao custo de um quarto do que está sendo investido na transposição do Rio São Francisco”, defendeu. 

Pelas contas da rede de organizações sociais, a construção de cisternas representaria investimento de R$ 2 bilhões. Somando todas as estruturas necessárias para a região, o valor chegaria a R$ 11 bilhões, que iriam assegurar, segundo Barbosa, melhores condições para a população enfrentar a próxima estiagem

“É valor baixo se considerar o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que é de R$ 19 bilhões. Metade dos agricultores familiares está no Nordeste. Não se pode pensar em agricultura familiar no Semiárido apenas com custeio, precisa ter investimento”. 

Mais de 10 milhões de pessoas foram afetadas pela seca deste ano, segundo levantamento do Ministério da Integração Nacional. A estiagem, apontada como a mais grave das últimas três décadas, atingiu pelo menos dez estados brasileiros. No Semiárido nordestino, 1,3 mil municípios estão em situação de emergência. 

O governo anunciou investimentos de R$ 1,8 bilhão para a construção e ampliação de barragens, adutoras, sistemas de abastecimento e em outras obras para aumentar a oferta de água no Nordeste e no norte de Minas Gerais. 

Os recursos serão usados para financiar 77 projetos em municípios do Semiárido que tiveram decretada situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. As obras serão indicadas pelos governos estaduais e terão prazo de um ano e meio para conclusão da primeira etapa.

Fonte: Globorural.com

domingo, 11 de novembro de 2012

Imagens de lugares imprecionantes


A Majestade Of The Mountain Dalsnibba, Noruega


Dolomitas no Tirol do Sul, Itália


Hamilton Piscina, perto de Austin, TX


Parque Nacional Joshua Tree


Cabo San Lucas, México


Wineglass Bay, Tasmânia


Maroon Bells, Colorado


Monument Valley; Navajo Tribal Park, Arizona


Penhascos de Moher, Condado de Clare, Irlanda


Mount Hood, Oregon no crepúsculo no outono


Lago Magogue em MT. Assiniboine Provincial Park, British Colombia


Luoping, província de Yunnan, China


Cair no rio Snake, Wyoming


Pôr do sol no Vale - Sem Localização


Blyznytsya Montanhas, Ucrânia


Os Doze Apóstolos ao longo da Great Ocean Road, na Austrália


Walmea Canyon, Kauai


Os Campos impressionante de Tibet


O Flatirons esta manhã ao nascer do sol. Boulder, Colorado


Um por do sol deslumbrante no deserto de Gobi

sábado, 3 de novembro de 2012

Expedição chega ao ‘berço’ da soja no Estado de Mato Grosso

Equipe tem encontrado alguns problemas nas lavouras mato-grossenses como a seca em Sapezal


Embrapa/Divulgação
Veranico e estiagem comprometem a safra de soja plantada      em algumas regiões de Mato Grosso








No sexto dia da Expedição Soja Brasil, a equipe visita nesta sexta-feira (2/11) o município de Diamantino (MT). Depois de passar por Vilhena (RO), Campos de Júlio, Sapezal e Campo Novo do Parecis – em Mato Grosso – os técnicos que formam a equipe vistoriam as lavouras da região Centro-Sul do Estado, considerada o berço da soja em Mato Grosso. 

Uma das áreas visitadas e que traz motivos de preocupação é no município de Sapezal na região oeste. A falta de chuvas coloca os produtores em alerta, e a previsão é de que sejam cultivados um milhão de hectares de soja nesta safra. Porém, a preocupação vai além da estiagem e do atraso no plantio. Em algumas lavouras, ao veranico comprometeu o desenvolvimento das plantas e já deve provocar prejuízos aos agricultores

Na fazenda do produtor Valcir Scariote, a chuva não aparece há 22 dias. O plantio foi interrompido, mas ainda falta cultivar mais de 70% da área. O agricultor está apreensivo com o cronograma, mas sua maior preocupação é com as condições das plantas semeadas. “Em um stand de 16 plantas várias morreram por causa da broca e da queima do sol”, diz o produtor. 

O ataque das lagartas do solo e o impacto do calor causaram estragos. Segundo Scariote, o prejuízo deve chegar a 15% nas áreas atingidas. 

A expedição seguirá neste final de semana por Nova MutumLucas do Rio Verde e Tapurah. Na próxima semana a região Médio-Norte será o foco dos técnicos da Embrapa, Aprosoja Mato Grosso, Aprosoja Brasil, além do Senar-MT


Fonte:Globorural.com

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Trabalho do pintor Rui de Paula retrata cenas do cotidiano rural com simplicidade e emoção

De Paula acaba de completar 51 anos. Comemorou o aniversário em São Paulo no penúltimo domingo (23/9), em 

meio à multidão que visitava a Feiratur, evento que divulga oturismo rural de diversos locais do país. Lá, ele expôs 

seu trabalho, que não tem nada e ao mesmo tempo tem muito a ver com o tema do evento. É que mineiro não 

divulgava nenhum roteiro ou viagem específica. O que ele mostrava em seu estande no Parque da Água Branca 

eram cenas comuns do dia a dia do campo, capazes de trazer uma saudade danada a quem saiu de lá – e até 

mesmo a quem só conheceu esse cenário nas novelas de época da televisão. A panela de barro no fogão a lenha,

 o canavial, galinhas e cavalos são algumas das figuras presentes nas obras que deram uma expressão de

 nostalgia e encanto ao rosto de quem passou pelo estande de De Paula naquele sábado.




Fonte:Globo.com

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Workshop sobre perdas pós-colheita será realizado em Sinop

Na programação, palestrantes internacionais e painéis sobre as perdas 
As alternativas para diminuir as perdas pós-colheita serão discutidas nos dias 24 e 25 de outubro, em Sinop. A Aprosoja realiza o 1º Workshop de Perdas Pós-Colheita, no auditório da Embrapa Agrossilvipastoril, com a presença de pesquisadores, produtores rurais e empresas ligadas ao setor produtivo. 

Na programação, o pesquisador norte-americano Steve Sonka, da Universidade de Illinois, vai falar sobre a importância da atenção às perdas pós-colheita na oferta mundial de grãos. 

Outro grande nome da pesquisa sobre perdas é Peter Goldsmith, que apresentará a percepção dos produtores com relação às perdas de soja e os problemas de acesso ao crédito para investimento em armazenagem. 

Goldsmith está à frente da pesquisa sobre as perdas pós-colheita do Instituto ADM de Perdas Pós-Colheita, ligado à Universidade de Illinois. 

A Aprosoja é a realizadora do projeto no Brasil e os técnicos da associação e pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso apresentarão os dados compilados que foram colhidos durante a safra de milho deste ano. 

Ainda na programação do workshop estão debates sobre a qualidade da soja e como é feita a classificação no Brasil e nos Estados Unidos. 

Três painéis serão apresentados: perdas e projetos na colheita, no transporte e na armazenagem. 

SERVIÇO:
Workshop Perdas Pós-Colheita 
Data: 24 e 25 de outubro de 2012 
Local: Auditório da Embrapa Agrossilvipastoril – Sinop (MT) 
Horário: a partir das 8h


FONTE: CNA/Senar

sábado, 29 de setembro de 2012

A importância da reciclagem



reciclagemJunto com o aumento da população mundial e com o crescimento da indústria, aumenta também a quantia de resíduos orgânicos e inorgânicos na sociedade. Devido a grande quantia de lixo, reciclar se torna uma atitude cada vez mais  importante para a manutenção da saúde do planeta e das pessoas.

Reciclagem é o nome dado ao processo de reaproveitamento de objetos usados para confecção de novos produtos.

O processo de reciclarem gera riquezas, já que algumas empresas usam o procedimento como uma forma de reduzir os custos e também contribui para a preservação do ambiente. Os materiais mais reciclados são o papel, o plástico, o vidro e o alumínio. A coleta seletiva do lixo e a reciclagem são cada vez mais conhecidas em todo o mundo, uma vez que a reciclagem auxilia a redução da poluição do solo, do ar e da água.

A reciclagem também surge como uma solução para o desemprego no cenário socioeconômico, uma vez que muitos desempregados encontram neste setor uma forma de sustentar suas famílias. No Brasil, existem em grande número de cooperativas de catadores de alumínio e de papel.

O alumínio pode ser reaproveitado totalmente. Ele é derretido e retorna para as linhas de produção das empresas fabricantes de embalagens.

Como as cidades com grande crescimento da população não tem locais para instalar seus depósitos de lixo, a reciclagem é uma solução economicamente viável. Em muitos locais públicos, existem latas disponíveis para realização da coleta seletiva, faltando apenas à conscientização de algumas pessoas para que o processo deslanche de vez.

Na zona rural, ocorre à reciclagem do chamado lixo orgânico que seriam restos de alimentos. Esses “restos” são utilizados para fabricação de adubo orgânico que é utilizado para preparar o solo das plantações.

Ao reciclarem, os seres humanos estão contribuindo para um desenvolvimento sustentável para o planeta.

Alguns materiais inorgânicos levam até 5.000 anos para se decompor.

Veja alguns produtos que você pode reciclar:
Papel: jornais, folhetos, caixas de papelão, revistas e demais embalagens feitas de papel;
Vidro: garrafas, frascos de medicamentos e algumas embalagens de alimentos;
Plástico: garrafas PET, sacos plásticos, embalagens e sacolas dos supermercados;
Metal: latas de alumínio, de aço, tampas, cobre, alumínio, pregos, etc.
Lembre-se: a maioria dos materiais que simplesmente jogamos no lixo pode ser reciclada. Reciclando, você ajuda a preservar e até melhorar o planeta para as gerações futuras, diminuindo a poluição e mantendo os recursos naturais disponíveis.

FONTE:portaldomeioambiente.org

sábado, 1 de setembro de 2012

Plantio direto

O Plantio Direto é um sistema que traz grandes vantagens ao meio ambiente, diminuindo a excessiva movimentação sofrida pelo solo nos sistemas de plantio convencionais. Através desta prática, a semeadura é feita diretamente no solo não preparado, num sulco de largura e profundidade suficientes apenas para cobrir a semente.
Livre de gradagens e arações, o plantio pode ser feito diretamente sobre a palha oriunda da dessecação da resteva da cultura anterior ou da cultura de cobertura plantada. Com isso, obtém-se uma sensível economia de máquinas, combustível e mão-de-obra.
Soluções Roundup de Plantio Direto
Um dos principais motivos de sucesso do Plantio Direto é a conservação do solo. Através da permanência da cobertura morta sobre a superfície da área, o agricultor minimiza os riscos de erosão, evitando que o impacto da chuva ou do vento carregue as partículas de solo. Além disso, a umidade local é preservada por esta cobertura, mantendo um equilíbrio físico-químico de nutrientes às culturas.
A sustentabilidade da agricultura depende, entre outros fatores, do uso de práticas conservacionistas que minimizem a degradação dos solos, reduzindo assim as suas perdas.

Agricultura sustentável, só com plantio direto.

Foi na década de 70 que surgiu a tendência de utilização de métodos conservacionistas de cultivo, que desestimulavam o uso do arado, abrindo portas para o desenvolvimento de novas máquinas, herbicidas e o Sistema de Plantio Direto. Na mesma época surgia Roundup, e com ele era inaugurada uma nova etapa na história da agricultura em todo o mundo, pois assim como o Plantio Direto respeita a natureza contribuindo para um perfeito manejo dos recursos naturais, do solo e da água, a marca Roundup tem um compromisso firmado com a tecnologia, a produtividade da lavoura e a sustentabilidade da terra.

domingo, 19 de agosto de 2012


ONG estimula conservação da palmeira e garante nova fonte de renda a produtores do Vale do Paraíba

Editora Globo
Daniela Coura é uma das criadoras do projeto que já repovoou 110 mil mudas
O meu pai dizia que, se quiséssemos ir embora do campo, nós poderíamos ir, mas que nunca vendêssemos a terra, porque é um ouro que está plantado nela e isso ninguém pode tirar.” O pai de Lourdes Maria dos Santos Alves não imaginava que poderia ganhar dinheiro preservando a floresta, mas tinha razão. As matas de Natividade da Serra, cidade localizada no Vale do Paraíba, a 185 quilômetros de São Paulo, eram valiosas. 


A palmeira-juçara (Euterpe edulis) reinava absoluta naquele marzão verde da Mata Atlântica e era uma das maiores riquezas do lugar. Tanto que palmiteiros invadiram a região em busca do produto que a planta fornecia. Ilegalmente, retiravam o que podiam, levando a espécie a ser considerada ameaçada de extinção. A pecuária que se expandiu ali ajudou a alavancar a economia local, mas, sem muitos cuidados, também contribuiu para encurtar aquela porção de floresta e excluir de vez a palmeira do mapa. 

Editora Globo

Os homens aprendem técnicas de rapel e fazem a coleta, que vai de novembro a janeiro
Certo de que as matas precisavam de proteção, o engenheiro florestal João Paulo Villani fundou, em 2003, a ONG Akarui, com o objetivo de estimular o desenvolvimento ambiental de São Luiz do Paraitinga e Natividade da Serra. Apaixonado pela juçara, começou a pensar em como poderia resgatar a planta na paisagem. Em 2007, ele encontrou a arquiteta Daniela Coura, que andava pela região para fazer um levantamento de quantas palmeiras ainda resistiam na flora do Estado. Juntos, criaram o projeto Semeando Sustentabilidade para fomentar a preservação da juçara. O trabalho se daria com o apoio de agricultores locais que antes permitiam que palmiteiros invadissem suas terras. Mas, se a árvore fosse fonte de renda, sem que para isso precisasse ser cortada, então, talvez, existisse uma chance de unir a conservação da espécie ao desenvolvimento rural. 
Editora Globo

Jorge Wilmers está espalhando as mudas de juçara por São Luiz do Paraitinga (SP)
Dona Lourdes foi a pioneira no projeto. Ela e os dois filhos apostaram na ideia e seguiram da comunidade de Vargem Grande para a vizinha São Luiz do Paraitinga com o propósito de aprender sobre o manejo sustentável. Lá, ouviu que poderia fazer polpa do fruto da juçara, ingrediente que nem imaginava usar na alimentação. Voltou cheia de planos e inspirou mais 16 famílias a manter a planta na floresta e extrair dela apenas os frutos maduros, que lembram até o famoso açaí. “Na época, foi muito difícil. Era começar do zero, e não sabíamos se iria dar certo, mas persistimos. Eu nem acredito que venci essa luta”, conta ela, que também mantém um viveiro na propriedade e, no ano passado, ao lado dos parceiros de projeto, vendeu 25 mil mudas de juçara a R$ 1 cada. 


Da fruta é feita a polpa, vendida a R$ 10 o quilo; rende também a semente, comercializada a R$ 8 o quilo. Daniela, que acabou ficando em São Luiz do Paraitinga, coordena o projeto desde então e vê, literalmente, a juçara dando frutos. “É uma alternativa de vida melhor para os pequenos agricultores do vale”, afirma. A proposta contou com o apoio financeiro de empresas como Fibria e Petrobras, o que possibilitou a doação de cerca de 110 mil mudas, até o momento, para o repovoamento da espécie. Agora, são as famílias viveiristas que fornecem as mudas para a Akarui. A ONG compra o material dos agricultores da região, fomentando um ciclo econômico. 



Editora Globo
O fruto rende uma polpa de cor roxa que garante diversas receitas
Daniela explica, sem entregar o ouro ao ladrão, que em Natividade da Serra ainda é possível encontrar a juçara mata adentro. O ciclo produtivo da planta vai de novembro a janeiro. Os homens, que aprenderam técnicas de rapel, sobem na palmeira para fazer a coleta e as mulheres fazem o beneficiamento. Por iniciativa de dona Lourdes, o alimento entrou até na merenda escolar e rende sucos e bolos que a molecada já não vive sem. No ano passado, 1 tonelada de polpa foi comercializada. O projeto rendeu também a construção de uma cozinha, pronta em março deste ano, que aguarda apenas a licença da prefeitura para operar e ajudar a ampliar a produção. Agricultoras como Santina Caetano Ribeiro não veem a hora chegar e já foram até bater na porta do prefeito para agilizar o processo. “Isso muda tudo para nós, pois, além da polpa, vamos poder fazer também doces com as frutíferas da região e comercializar em uma feira de produtos locais. É uma oportunidade e tanto”, comemora. 


Em São Luiz do Paraitinga, restou apenas uma palmeira na beira da estrada para fazer conta. 

Editora Globo

Dona Lourdes foi uma das pioneiras do projeto em Natividade da Serra (SP)
Lá, as mudas começaram a se espalhar pelas mãos do hoje diretor da Akarui, Jorge Wilmers Martins. Ele e a esposa, Ângela Beatriz de Azevedo César, se encontraram na cidade após passarem oito anos na Inglaterra. De volta, ficaram com a juçara. É com ela e com a produção de granola que Jorge mantém a vida prazerosa no campo. “Vivemos com um pé na granola e outro no viveiro”, conta, animado com as 5 mil mudas que já vendeu até o momento.
Editora Globo

Fonte :Revista Globo Rural

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Embrapa desenvolve variedades transgênicas resistentes à seca


Plantas modificadas de cana-de-açúcar, soja, milho, arroz e trigo foram submetidas a um regime de 40 dias sem água


  shutterstock
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária(Embrapa), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), busca desenvolver variedades geneticamente modificadas de cana-de-açúcarsojamilhoarroz e trigo com o objetivo de reduzir os riscos em decorrência das mudanças climáticas. A pesquisa promete reduzir os custos na lavoura e contribuir na preservação do meio ambiente.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Eduardo Romano, os resultados até o momento são promissores. "Isolamos um gene relacionado à resistência ao estresse hídrico e o introduzimos em plantas modelo. Estas se tornaram altamente tolerantes à seca. As plantas não modificadas sobreviveram apenas 15 dias sem água enquanto que as plantas que receberam o gene sobreviveram mais de 40 dias. Agora estamos introduzindo este gene nas culturas comerciais. Esse é um processo que será obtido em longo prazo. Se tudo der certo, a estimativa de lançamento dessas variedades é para 2017", afirmou. 

“Nossa ideia com o desenvolvimento dessas variedades é beneficiar toda a sociedade, desde o produtor que contará com uma tecnologia para auxiliar no aumento da produtividade e reduzir os custos da produção, até o consumidor”, acrescentou Eduardo Romano. Para o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da AgriculturaJosé Gerardo Fontelles, a tecnologia vai permitir que o Brasil mantenha a sua performance com um dos maiores produtores e exportadores agrícolas.  


    Fonte: Globo Rural On-line

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Monsanto vence ação contra DuPont nos Estados Unidos


Disputa envolvia uso não autorizado da tecnologia Roundup Ready, patenteada pela companhia


 Shutterstock
A tecnologia Roundup Ready da Monsanto foi lançada comercialmente aos agricultores de soja dos EUA em 1996
Monsanto Company venceu nesta quarta-feira (1/08) um processo de violação de patente que movia no Tribunal Federal dos EUA contra a DuPont Pioneer. O julgamento tratava do uso não-autorizado pela DuPont da tecnologia Roundup Ready®, patenteada pela Monsanto.
Em seu veredicto, a Corte Federal americana determinou que a DuPont e a DuPont Pioneer violaram intencionalmente atecnologia Roundup Ready®, de propriedade da Monsanto, quando tentaram corrigir os problemas de uma tecnologia da própria DuPont, a Optimum® GAT® (OGAT), que havia fracassado durante o seu desenvolvimento.
O júri concedeu indenização de US$ 1 bilhão para a Monsanto com base na violação deliberada por parte da DuPont de sua tecnologia e da vantagem indevida que a DuPont obteve quando violou os direitos da tecnologia patenteada pela Monsanto. A constatação da violação intencional era um fator de aumento da indenização no caso.
"É importante observar que esse veredicto destaca que todas as empresas que fazem investimentos iniciais e substanciais para o desenvolvimento de tecnologias de ponta terão seus direitos de propriedade intelectualrespeitados e valorizados”, disse David Snively, vice-presidente executivo e jurídico da Monsanto.
"Esse veredicto também ressalta que o uso não- autorizado, por parte da DuPont, da tecnologia Roundup Ready foi não somente deliberado, mas também visava resgatar sua própria tecnologia malsucedida".
A tecnologia Roundup Ready da Monsanto foi lançada comercialmente aos agricultores de soja dos EUA em 1996. Hoje, a Monsanto licencia amplamente a tecnologia Roundup Ready para alfafa, milho, algodão, soja, canola e beterraba. Desde o seu lançamento, a tecnologia Roundup Ready tem possibilitado aos agricultores um melhor manejo das ervas daninhas, redução do uso de insumos agrícolas, melhores práticas de manejo e economia de combustível e de tempo.
A Monsanto processou a DuPont e a Pioneer DuPont em maio de 2009. A ação buscava impedir a combinação não-licenciada das tecnologias de propriedade da Monsanto tolerantes ao herbicida Roundup Ready em soja e milho com a problemática tecnologia OGAT da DuPont. Diversas vezes foi oferecida uma licença à DuPont, antes e durante todo o período do julgamento, mas a empresa baseada em Delaware se recusou a aceitar a oferta da Monsanto Company. 

Fonte:Globo Rural On-line